Tendo aberto caminho a partir do
nada, Piotr Pietróvitch pegara o hábito malsão de admirar-se a si mesmo,
valorizava muito a sua inteligência e as suas capacidades e, às vezes, a sós
consigo, chegava a deliciar-se com o próprio rosto na frente do espelho. No
entanto, o que mais valorizava e amava na face da terra era o seu dinheiro,
obtido com trabalho e por quaisquer meios, e que o igualava a tudo o que havia
acima da pessoa dele. (Fiódor Dostoiévski, em ‘Crime e Castigo’)
Nenhum comentário:
Postar um comentário