domingo, 1 de fevereiro de 2015

Hábito malsão... Era o seu dinheiro...



Tendo aberto caminho a partir do nada, Piotr Pietróvitch pegara o hábito malsão de admirar-se a si mesmo, valorizava muito a sua inteligência e as suas capacidades e, às vezes, a sós consigo, chegava a deliciar-se com o próprio rosto na frente do espelho. No entanto, o que mais valorizava e amava na face da terra era o seu dinheiro, obtido com trabalho e por quaisquer meios, e que o igualava a tudo o que havia acima da pessoa dele. (Fiódor Dostoiévski, em ‘Crime e Castigo’)

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